Feliz Ano Novo!

Enfim chegamos ao fim do ano, lembro-me de ter desejado em alguns momentos que ele acabasse logo, já que temos sempre a sensação de que os problemas irão acabar junto com ele. Só que agora estou até sentindo saudade. Por mais que eu me lembre da dor, das lagrimas, dos momentos difíceis, e como foram difíceis... Lembro também que foi nesses momentos amargos que pude me aproximar de algumas pessoas, que conquistei “melhores amigos”, que escutei Deus gritar, que acordei e com tudo cresci.
As aventuras vividas, as lagrimas derramadas, as palavras ditas e escutadas, as paixões, as decepções... Nossa, que ano!
Enquanto escrevo um turbilhão de cenas, momentos e vozes confundem meus pensamentos: “Agradecimento, Gratidão, Agradecimento...”, isso ressoa a cada lembrança.
Toda dor que um dia foi intensa, toda tristeza que parecia não ter fim, acabou. Como hoje me sinto feliz, feliz por olhar em minha volta e ver o amor de Deus sobre a minha vida, ver as pessoas que fizeram parte do meu ano de 2010. Que alegria Senhor! Queria poder colocá-la em frascos e distribuir para que eu não me sufoque com tanta felicidade dentro de mim e que vocês pudessem abrir quando se sentissem tristes. Sei que não posso fazer isso, mas que vocês saibam ver a Alegria e a Graça que o senhor deposita a cada manhã nas coisas a nossa volta, que cada pessoa que ler esse texto possa sentir um pouquinho dessa alegria e que principalmente os meus amigos tenham sempre a certeza de serem muito amados. Obrigada pelos risos, pelas palavras, pelas motivações, pelas broncas, exortações... Enfim, por todo cuidado, carinho e tempo compartilhado.
Então é isso, que venha 2011 que por mais que seja uma continuação do tempo, que a gente aproveite essa sensação de começo para reparar os erros, pra melhorar, e que Deus possa estar sempre no controle das nossas vidas, pois com Ele o ano certamente será maravilhoso!

Cosmopolitas

Elas são lacostianas, dolcegabbanianas, guccianas seus signos (ou seus humores) são determinados pelo símbolo que ostentam na camisa. Andam indiferentes a tudo, ignorando, como se fosse possível, o ar que respiram. Algumas tem souvenirs, Justins cópias da penúltima temporada de malhação, aqueles que mal conseguem dar atenção às suas damas e ao seu milk shake do bob's ao mesmo tempo. No período letivo são abatinadas como Vieiranas, Salesianas, Sartrianas, Mendelianas , mas no fundo do seus olhos ,atrás das sobrancelhas grossas, há um quê de cansaço que foi arrancado das costas da pobre empregada, que por aquela tarde não é obrigada a escutar as suas aporrinhações. Nas férias, saem todas iguais, como se continuassem fardadas, mas pagam mais caro e procuram mais pelas suas novas roupas. São as mesmas saias, sapatilhas, sandálias e etc.Enfim, sua origem é reconhecida tanto em Peri-peri quanto em Paris. Estão sempre a procura de um romance lunar, mas acabam com o garotinho da 8ª B que pega todas as meninhas, sabe 3 acordes no violão e joga bola com tênis de skatista. Fúteis e mimadas as meninas do Salvador Shopping, mas basta uma esticada de pescoço por cima de um ombro amigo que esse texto nem é meu...

Cotidiano


Segunda- feira é um dia diferente. É o primeiro teste.  Não sei se depois da ressaca emocional do Domingo e da tarde catártica e vazia de ideias do Sábado fizeram que minha cabeça deixasse de reconhecer a paixão da Quinta. Mas logo vem, não precisa vir de frente, não precisa ser por muito tempo, não precisa estar sorrindo, ou com rosto marcado pela exaustão da caminhada, precisa só se fazer conhecida pelas minhas veias que quase não suportam a quantidade de sangue que o coração desesperado em disparada bombeia. A segunda termina com sorriso de não-sei-o-quê .


Terça é o dia da coragem.  Mas só a observo.  Foi-se o teste, também evaporou qualquer dúvida do sábado ou do domingo, dias que parecem nem existir na cidade do Pó. É o dia de pensar em falar tudo aquilo que você tinha ensaiado e... nada. Logo vem o calafrio e foi-se a terça com gosto doce por ser só terça...

 Não adianta ele dizer que nunca sentiu algo parecido na sua vida. A paixão é como um filme da sessão da tarde, aquele que é bem repetido, mas nunca entendido ou assimilado. Hoje ele falou com ela, mal pode encará-la, foi um misto de pudor do pudor dela com fascinação excessiva daquela menina que indagava o trivial, e impressionava com o simples. Assim foi a quarta-feira ele falou com ela e a olhou nos olhos. Acabou o dia com impressão de ter sido puxado por Ulsain Boldt fazendo tudo em 9 segundos e blá blá blá milésimos... Façamos o tempo engatinhar na Quarta!

Quinta é o dia chave,  fazer alguma coisa ou deixar ser mais uma semana de minha vida? Ela cada vez mais parece uma pintura que o seu autor admirado com tanta maestria, não admitiu que seu moto, sua própria assinatura, atrapalhasse a pureza daquele quadro. Seus passos batucam em francês fino e romântico, como uma canção de Paulinho da Viola, assim parecendo que seu coração leviano palpita nos pés finos e aparentemente macios dessa meia-morena . 




Quem sabe?

"Só por isso você está triste?".

 Eu odeio ouvir isso, seja quando falam pra mim, seja quando vejo alguém ouvindo essa frase. Quem pode saber o tamanho da alegria ou da tristeza que vai dentro de cada um? Só Deus, meus caros, só Deus... 

Talvez quase tão infeliz quanto a frase acima só a: "Só por isso você ficou feliz?". Sentimentos não seguem regras logicamente racionais. Eles são e fim. Além de Deus, só o sentidor conhece seu mundo, o significado e o valor que cada coisa tem dentro dele.

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é", diz assim a música. Isso demonstra por que só uma pessoa pode saber o que a entristece e o que faz transbordar a alegria que há em si.

Sorte



Os gregos imaginaram uma mulher como ela quando descreveram Afrodite, a figura dos anjos foi inspirada na beleza daquela mulher, Sandro Botticelli sonhou com ela antes de pintar O Nascimento de Vênus. É verdade que o Alfeu exagerava na medida quando falava sobre Elora, a chefona da repartição, mas é realmente difícil discordar dele.

Verdade é que o ambiente de trabalho já não era mais o mesmo desde que uma nova funcionária chegou àquele lugar. Alta; cabelos ondulados (quase cacheando), loiros em sete tonalidades;  olhos castanhos; fazia boxe às terças e quintas; sempre muito bem vestida... Linda, mas muito séria também. Não sabia cozinhar, coitada, vai ver foi por isso que, mesmo sendo tão jovem, estava divorciada.

Subordinado a toda essa beleza e autoridade estava Alfeu, antigo funcionário da casa.  Um solteirão boa praça, gentil e malandro, boa companhia pro futebol ou pra missa de sétimo dia. Acima de tudo isso, era dedicadíssimo ao seu trabalho. Mas era solitário esse bom homem, quem o via tão do seu jeito nem imagina a imensidão de melancolia que havia dentro dele.

As coisas mudaram bastante quando a  nova patroinha chegou por ali.  Todos comentavam  a respeito dela em todos setores. O "amigão" também já não era o mesmo, aquela mulher despertou o velho tigre dentro dele. Ele, que era até um tanto quanto desleixado com as roupas, comprou novas camisas, passou a usar gravatas mais vezes durante a semana, usar bons perfumes amadeirados e, dizem as más linguas, perdeu até uns quilos. Não se sabe ao certo se ele estava verdadeiramente apaixonado, mas algo diferente, depois de tanto tempo, mexeu com ele novamente.

Ela passava, ele olhava e ela nem nada. Os relatórios eram entregues à chefe com diversas recomendações e com prestações insignificantes de detalhes, mas Elora nunca levantou os olhos para o bom camarada. No elevador, ele puxava conversas que eram quase monólogos.

— Não sei o que é pior: pegar esse engarrafamento de lá de casa até aqui ou achar uma vaga perto do prédio, né?— arriscou ele.
— É.

Outro dia mesmo, coitado, exalando feromônios e todo seu pseudocharme sedutor, tentou mais uma vez deixando secretamente um vaso de rosas vermelhas com um bilhete na sala da loira. Mas, para sua decepção, percebeu que as flores permaneceram estáticas e o bilhete não foi aberto. Alfeu continuou frequentando aquela sala para entregar relatórios, mas Elora jamais o olhou nos olhos. Isso comprometeu por demais o rendimento profissional do Dom Juan, seu serviço já não era mais impecável como sempre e ele já se mostrava emocionalmente abalado. Pobre Alfeu.

Algo que não pode ser dissociado ao mês de Dezembro é  a confraternização de fim de ano. O Alfeu de outrora era o protagonista desse evento na repartição. Já foi vestido de Papai Noel, já fez discurso emocionado, fez até papel de anjinho junto com o rapaz da copiadora em peça de natal. Nesse ano, entretanto, estava meio desmotivado. Não participou de nada, ficou meio longe dos festejos e, por não estar no clima, resolveu sair bem cedo sem se despedir de ninguém.

Passando pelos corredores mal iluminados e repletos de enfeites natalinos,  percebeu que uma certa porta estava entreaberta. Segurando o paletó por cima do ombro, deu uma  leve empurrada na porta e viu sua linda chefe chorando alto e arrancando pétalas das rosas de um vaso. Ao perceber a presença de outra pessoa, levantou-se enxugando os olhos e, muito cambaleante, foi na direção do Alfeu.

— Me desculpa, ouvi o choro e só abri a porta pra ver se está tudo certo. Licença... — tratou de dizer rapidamente.
— Seus olhos... Seus olhos são tão bonitos...
— Ah, obrigado. Eles mudam de cor tam... — ele foi interrompido por um choro desesperado e teve que ocupar os braços com uma bela mulher caindo.
— Seus olhos... —  repetiu Seus olhos são tão bonitos... — foram as últimas palavras que disse ela nos braços dele antes de beijá-lo como se tivesse acabado de reencontrar a humanidade depois de vinte anos numa ilha deserta com mais  duas freiras velhas. 

Bem, ninguém sabe ao certo o que levou-a a fazer isso e nem como esse episódio teve continuidade. É tudo pura especulação do pessoal. Mas as coisas não terminaram por aqui. No dia seguinte, ele foi procurá-la.

— Bom dia! Tudo bem?
— Tudo mais ou menos bem — disse ela com cara de enxaqueca, dirigindo atenção à ele pela segunda vez na vida — em que posso lhe ajudar?
  É sobre o que aconteceu ontem, eu não poderia deixar de vir aqui falar com você...
— Nossa, que vergonha! Eu não sei o que aconteceu comigo ontem, juro! Mas que bom que você apareceu aqui, tenho quase certeza que esqueci a chave do meu carro no seu carro.
— Meu carro? Não, nunca saímos. Eu vim buscar aqueles papéis assinados por você. — mentiu. 
— Desculpa, então. Quanto aos papéis, você pode passar aqui amanhã, certo?
— Ok, bom dia.
— Seu nome é...?
— Alfeu, da sala 302.
— Prazer em conhecer, Alfeu, tenha um bom dia também!    

 Alfeu entrou na sua sala, sentou em sua mesa, dobrou a manga da camisa, folgou a gravata e, olhando para um nada, abriu um imenso sorriso que durou alguns segundos e voltou a fazer o seu trabalho diligentemente.

Jehiel Casaes

Tá bom, Claudia. Senta lá...

É assim que somos controlados hoje. Não é mais com um déspota, um governo autoritário, ou até uma ditadura com uma fina máscara de democracia. Claro que há muitos casos de governos com esses perfis ao redor do mundo, mas nós, que nos dizemos massa crítica e amantes da liberdade, somos controlados por ela mesma.

Estava lendo a edição dessa semana da Carta Capital e a dimensão do caso de Julian Assange, fundador e representante do Wikileaks. Este site causou uma imensa revolução no tocante a informação. Vieram, ao grande público, informações que até então eram reservadas aos altos níveis de governos e embaixadas. Pela primeira vez informações não eram negociadas com poderosos, aqueles que deveriam ser fiscalizados pelo povo a partir delas. Genial! Até que incomodou demais e inventaram de prender  Assange. Ainda aí tudo certo na Bahia, porque a Wikileaks é uma sociedade anônima e tinha uma canalha de gente por trás de Julian, mas aí vem o motivo da revolta desse post, quarta-feira, dia 1 de Dezembro, O Tio Sam pressionou a Amazon a expulsar o site dos seus servidores e até quando eu escrevi esse post os Hashtags #WikiLeaks e #Assange estavam sendo censurados pelo twitter. E dia vai, dia vem pouca gente protesta, e o apoio tímido de alguns políticos acabam virando manobra da politicagem e não ajudam em nada.

Mas por que o mundo assiste a isso com tanta inércia? Só balançamos a cabeça dizendo: “ Que absurdo! O rapaz só quer fazer o bem”, nossas poltronas não aguentam mais ouvir isso. A humanidade é fã do “status quo”, só lutamos contra algo quando sentimos que está nos atingindo em cheio. Não percebemos que somos livres pela metade. Achando que somos por completo, só nos torna mais mansos e domináveis .  

O som do silêncio

A gênese do stress acontece quando o despertador toca. Daí em diante tudo é caos. Um familiar prepara o café na cozinha, cada tilintar de talher ou xícara soa como um martelo agredindo um prego. O telejornal matinal anuncia mais uma morte, mais um evento na cidade e finaliza com as notícias do esporte. Nada é captado pela mente, mas tudo é ouvido. Paz. Momento de entrar no banheiro. Espere... Eu disse paz? Não. O acender da luz, o clique do interruptor, o ranger do registro do chuveiro, o som da resistência que faz a água esquentar, a água caindo e finalmente o frasco do xampu cai no chão quando você tenta apanhá-lo no suporte. – Uma explosão – diz seu cérebro, mas não. Apenas foi o frasco do xampu caindo no chão. Daí vem o barulho da roupa sendo passada, os estalos ressoam no interior do ferro de passar roupas. Começa o noticiário nacional. Mais mortes, mais eventos, notícias internacionais e, finalmente, esportes. A porta é aberta. “Tchau, pai. Tchau, mãe”. Mais sons. O velho elevador desce lentamente. Um esboço de silêncio. Mas só um esboço. No abrir da porta as mesmas expressões estão agora diante de seus olhos. “Bom dia” é o máximo que é dito. O clímax do dia é atingido no ponto de ônibus trivialmente lotado. Pessoas falam e falam. Falam dos problemas, das conquistas, do time X, do time Y. Todos os dias. Carros, carros e mais carros. Um coral automobilístico. Tem tenores, barítonos, contraltos e sopranos. Entoam a canção do barulho. São bons no que fazem. Então vem o trabalho. Pessoas andando, barulho de sapatos femininos (ou não), telefone tocando, teclas sendo batidas, impressoras, chefe, o telefone toca novamente, música no celular, música no computador, fofoca, intriga, elevador, refeitório, mais talheres, mais marteladas, volta ao telefone, à música no celular, música no computador, fofoca, intriga, elevador, volta pra casa. O coral de carros está feroz. Trouxeram uma orquestra de metais com ele. Tem corneta, tem sax tenor, barítono e alto. Tem trombone, tem fagote, tem flauta e tem apito. Tudo misturado numa grande e épica ópera da vida cotidiana. De volta ao barulho doméstico. Televisão, novela, jornal, novela, latidos do cachorro de estimação, reclamações do pai, da mãe e da irmã ou irmão. Barulho de teclas, telefone, talheres e pratos reverberando na freqüência mais irritante. Escova de dente, água caindo, abre geladeira, fecha geladeira, sandália arrastando no chão, cama range e pronto. Liga o ventilador e pensa: “Será que nada é capaz de promover o silêncio? Ah, sim! O sono”. E aí você percebe que o relógio faz tic-tac. Cadê o silêncio? Quando souber, por favor, responda.

Bom tempo

Enfim, sua chegada foi comemorada e sentida por todos no lugar, não existiria samba campeão capaz de dissolver aquele momento, as retinas a acompanhavam até que faltassem o canto dos olhos e os pescoços fossem obrigados a virar cada vez mais à esquerda, e mais, e mais, até que os troncos fossem os comandados da vez, chegando num ponto que todos os corpos estavam na sua direção a observando, como se tudo se desvanecesse (o barulho das fotocopiadoras, o burburinho das meninas, Helicóptero).

Seus olhos que por muito pouco não estão nos céus, ainda não transcenderam porque o sol é muito invejoso e pequeno, não podendo ter uma sacerdotisa tão mais bela. Ele se envergonhou, um anjo emudeceu, nem uma brisa soprou, quando ela entrou por aquele portão. 

Público

Falávamos sobre o quanto temos frequentado o Burger King ultimamente e no quanto isso é nutricionalmente comprometedor, mas passando por perto e com muita fome é impossível resistir. Entrei no drive in thru e esperei alguns minutos naquela fila demorada.Quanto mais perto se chega do caixa, mais tempo leva pra ser atendido, acredite. Daria pra ter feito corinho com a discografia completa dos Beatles. Depois de tanta conversa e espera, enfim, atendidos.

— Boa noite, senhor, qual é o seu pedido? 
— Me vê um n°9 quádruplo e... Cê quer o quê?
— Tanto faz, pega qualquer coisa aí...— respondeu ela ao meu lado.
— Ah, tá, pra você ficar reclamando depois? Não mesmo, escolhe aí.
— Pega a mesma coisa pra mim então.
— Pronto, um n°9 quádruplo e outro duplo. Ah, dois sundaes de morango também.
— Você poderia ter escolhido o pedido antes de chegar aqui, Jehiel.— retrucou ela no carona.
— Jehiel? Jehiel do Insanoscópio?— perguntou a moça do caixa. 
— Sim, sim, sou eu mesmo.
— Li seu último post, o da fazenda. Sempre leio seus posts.
— Nossa, que massa! Lê mesmo, é?
— Leio sempre sim, mas não gostei do último. Percebi que o que você realmente queria era explorar a questão de assumir os riscos e pagar o preço pra poder conquistar algo preciso. A idéia é interessante, mas você não desenvolveu bem.
— Puxa, percebi  isso também. Quando terminei, vi que deveria ter trabalhado mais os dois últimos parágrafos.— respondi debruçado no volante e meio perplexo.
 — Sei, entendo. Trinta  e três e setenta, senhor. À vista?
— Sim, sim.

Muitos minutos depois, retirando o pedido, ela se manifesta.

— Quer dizer que o "senhor" está famosinho, hein?— disse ela conferindo o pacote— Sundae de morango?! Eu queria de chocolate, Jehiel!!
— É morango e acabou, presepeira. E não coloca o refri no painel, senão cai e mela tudo de novo! 

Acordei, levantei e não me lembrava mais como esse sonho tinha começado e terminado. Isso dá uma raiva...

Jehiel Casaes

 

O Insanoscópio

O blog não tem estilo literário definido, nem assuntos limitados. Vamos falar de tudo e de nada; do velho e do novo; do engraçado e do sério. Ainda assim, vocês vão perceber o estilo de cada escritor de forma muito clara. Lê quem quer ler. Divulga quem curte e acompanha a gente. Se somente nossos amigos acessarem, estaremos no lucro.

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