Bom tempo

Enfim, sua chegada foi comemorada e sentida por todos no lugar, não existiria samba campeão capaz de dissolver aquele momento, as retinas a acompanhavam até que faltassem o canto dos olhos e os pescoços fossem obrigados a virar cada vez mais à esquerda, e mais, e mais, até que os troncos fossem os comandados da vez, chegando num ponto que todos os corpos estavam na sua direção a observando, como se tudo se desvanecesse (o barulho das fotocopiadoras, o burburinho das meninas, Helicóptero).

Seus olhos que por muito pouco não estão nos céus, ainda não transcenderam porque o sol é muito invejoso e pequeno, não podendo ter uma sacerdotisa tão mais bela. Ele se envergonhou, um anjo emudeceu, nem uma brisa soprou, quando ela entrou por aquele portão. 

7 comentários:

Jehiel Casaes 3 de dezembro de 2010 às 17:46  

Eu consigo ver uma legião de pedreiros na construção observando oportão do prédio ao lado.

Amanda 3 de dezembro de 2010 às 17:51  

como eu já disse...você constrange os conquistadores de plantão.

Lory V. 3 de dezembro de 2010 às 17:58  

Eu lembrei de Isis Valverde na faculdade, rs. Enfim, Muito apaixonante como sempre, muito romântico!! A mulher que te inspirou a escrever esse texto deveria lê-lo rs Está lindo e eu amei!

Vagner Amaral 3 de dezembro de 2010 às 21:02  

velho, vc traduz em poesias as situações mais inusitadas do dia-a-dia... como Amanda já disse, vc constrange qualquer conquistador :)

Lidiane Ferreira 6 de dezembro de 2010 às 11:55  

Acho fantástico criar textos tão detalhados e ricos a partir de situações tão comuns!

Isso é poesia, é lirismo, é paixão pela escrita.

Parabéns, Victor! Gostei demais do texto!

Parabéns a todos os "insanos": Amandinha, Victor, Jehiel e Kiko. Vocês estão de parabéns pelo blog. Cada vez melhor!

Beijo!

Allfasi 7 de dezembro de 2010 às 02:49  

ahhh o sorriso aparelhado!!=D

Unknown 13 de dezembro de 2010 às 22:49  

Alice Ruiz diz o seguinte: "... o poeta é quem vê o que não é de dizer e ainda assim diz", Victor vai além... Sua escrita não é "de ler", mas "de SENTIR".

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O Insanoscópio

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