Nesse último domingo, as pessoas que estiveram entre a Linha do Equador e o Polo Sul ou Norte do planeta Terra puderam assistir a um espetáculo da Lua cheia. Ela surgiu indiscretamente e - linda - prosseguiu sua jornada como havia de ser.
E, como havia de ser, nasce outro dia com o intenso brilho do Sol que surge sobre o mar ou por entre prédios, nuvens e montanhas.
A fascinante beleza desses fenômenos e do azul, entretanto, dispensa mais comentários. Dispensa mesmo, pois isso tudo já é mais que clichê. Está batido nas mais belas e populares canções de amor, nos filmes mais românticos e nas conceituadas revistas de decoração.
Então, faz-se das coisas reais a ilusão de um romance azul ideal, onde a beleza reside no que é perfeitamente puro, azul como o céu e lindo como a luz do luar. As expectativas se tornam previsíveis e padronizadas, e tudo acaba se reduzindo ao desejo de ver e ter o que é perfeito, clichê.
Essa obsessão pela aparência clichê impede a percepção da grandeza que há na beleza da simplicidade. Na simplicidade do céu numa noite escura, por exemplo...
4 comentários:
"Essa obsessão pela aparência clichê impede a percepção da grandeza que há na beleza da simplicidade."
Eu sou fã dos seus textos (acho que já deu pra notar rs). Gosto muito da forma como você escreve!
Achei o máximo essa reflexão. E tenho visto muito isso: pessoas que buscam apenas a aparência clichê e ficam reduzidas à superficialidade. Deixam de lado a beleza das coisas simples. Eu nem sei mais o que dizer... essas reflexões me fazem viajar...
"Jêh"nial!!! 'Não vou mais querer pra minha história, um romance azul qualquer' ^^
abraços amigo!
belo texto... qualquer comentário que tente complementar ou suplementar esse texto vai ser grosseiro. Parabéns, meu broder
ADOREIIII, PerdHIEL!!!!!!
Como diria Ray, "sensacional"!
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