Enfim, sua chegada foi comemorada e sentida por todos no lugar, não existiria samba campeão capaz de dissolver aquele momento, as retinas a acompanhavam até que faltassem o canto dos olhos e os pescoços fossem obrigados a virar cada vez mais à esquerda, e mais, e mais, até que os troncos fossem os comandados da vez, chegando num ponto que todos os corpos estavam na sua direção a observando, como se tudo se desvanecesse (o barulho das fotocopiadoras, o burburinho das meninas, Helicóptero).
Seus olhos que por muito pouco não estão nos céus, ainda não transcenderam porque o sol é muito invejoso e pequeno, não podendo ter uma sacerdotisa tão mais bela. Ele se envergonhou, um anjo emudeceu, nem uma brisa soprou, quando ela entrou por aquele portão.
7 comentários:
Eu consigo ver uma legião de pedreiros na construção observando oportão do prédio ao lado.
como eu já disse...você constrange os conquistadores de plantão.
Eu lembrei de Isis Valverde na faculdade, rs. Enfim, Muito apaixonante como sempre, muito romântico!! A mulher que te inspirou a escrever esse texto deveria lê-lo rs Está lindo e eu amei!
velho, vc traduz em poesias as situações mais inusitadas do dia-a-dia... como Amanda já disse, vc constrange qualquer conquistador :)
Acho fantástico criar textos tão detalhados e ricos a partir de situações tão comuns!
Isso é poesia, é lirismo, é paixão pela escrita.
Parabéns, Victor! Gostei demais do texto!
Parabéns a todos os "insanos": Amandinha, Victor, Jehiel e Kiko. Vocês estão de parabéns pelo blog. Cada vez melhor!
Beijo!
ahhh o sorriso aparelhado!!=D
Alice Ruiz diz o seguinte: "... o poeta é quem vê o que não é de dizer e ainda assim diz", Victor vai além... Sua escrita não é "de ler", mas "de SENTIR".
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