Napoleone di Buonaparte

Sim! Finalmente terminei de ler o melhor livro de minha vida, “Napoleão, uma biografia política” de Steven Englund. A história desse homem de 1,61 m espanta a todos pela sua coragem, inteligência e uma “força incrível” que vem atrás de todos seus pensamentos. Ele já nasce com a incrível sorte de ser cidadão francês (Gênova cedera a Córsega, sua cidade natal, à França um ano antes, tanto que seu irmão mais velho, José, não era francês de nascimento), com isso, seu pai, Carlo, consegue enviá-lo à escola de Autun, na França. Nessa escola e depois em Brienne que se mostra o grande gênio desse garoto. Com uma inclinação incrível para Matemática, ele consegue se transferir para a École Royale Militaire. Em uma das melhores escolas do País- onde ensinava o Marquês de Laplace – ele consegue se formar com as notas mais altas de sua turma. Depois de um ano na École Militaire, em vez dos dois usuais, Napoleão ingressa no oficialato como tenente de artilharia, o único corso. O resto todos já conhecem. Ele se torna General de divisão, administra as repúblicas Cisalpinas e o Egito, volta como Cônsul e depois “L’Empereur de France”. Mas o que mais me admira nesse grande ícone da história é sua força de vontade. O escritor Anatole France diz:
“ Seu intelecto, imenso em extensão, mas comum e vulgar, abarcava a humanidade sem se elevar acima dela. Pensava o que pensava qualquer granadeiro de seu exército, mas havia uma força incrível no seu pensamento”

Desde a morte de seu pai, aos seus quinze anos, Napoleão se torna o chefe dos Bonaparte. Sustentava sua família com o pequeno soldo de tenente, deixando muitas vezes de comer pra mandar dinheiro a sua mãe. Já como Imperador consegue dominar quase toda a Europa e impõe uma sanção duríssima à Inglaterra. Perde a guerra, é exilado na Ilha de Elba. Foge da ilha, volta como Imperador nos braços do Exército e do povo. É esse poder de superação e “força de pensamento” que faz Napoleão ser lembrado até hoje como uma das pessoas mais brilhantes de sua época. A sua glória e proeminência são simples conseqüências disso.

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