Os Desafinados é um filme brasileiro produzido em 2006 e lançado em 2008, dirigido por Walter Lima Jr.. Nos anos 60, cinco amigos formam a banda Rio Bossa Cinco. Eles buscam o sucesso e sonham tocar no Carnegie Hall. Assim, vão para Manhattan e, lá, encontram uma musa, filha de uma brasileira com um americano que volta com eles ao Brasil e se junta ao grupo. O filme é pontuado pelo movimento musical da Bossa Nova e pelo momento político no Brasil. Por:Wikipédia
Pra falar a verdade, nunca assisti Os Desafinados. Eu estava batendo um papo com Kiko ontem à noite e disse à ele que iria postar hoje. Ele foi embora e eu fui pra casa pensando no que postar. Antes de chegar ao meu singelo cafofo, passei na locadora pra devolver os filmes desse final de semana. Correndo os olhos sobre estantes, encontrei uma capa que me chamou atenção. Li a sinopse de Os Desafinados. Pronto, pensei, isso dá post! Lembrei de uns bons papos que tenho com Filipe, um grande amigo que é também um grande músico; com Victor, que, apesar de conhecer pouco mais que três acordes de violão, tem um gosto sofisticado pra música, conhece muito bem os grandes estilos, seus maiores intérpretes e seus respectivos álbuns; e com Kiko, baixista e amante da “boa” música, entende bastante de jazz e é a única pessoa que eu posso conversar sobre essa paixão. Mas não gerou muito, não consegui sintetizar tudo pra colocar num post. Depois de pensar tanto, resolvi deixar o assunto pra hoje. Pois é, começa a segunda e logo cedo me entrego à rotina. Durante o dia fui fazendo o que devia ser feito e deixando as idéias rolarem pela cabeça. Enquanto eu voltava da faculdade, fiquei olhando a chuva na orla de Salvador, fantástico! Ao mesmo tempo imaginava as músicas que combinavam com esse tempo frio e chuvoso. Mas, mesmo num clima tão inspirador, não me ocorria nada interessante pra escrever. À noite, fui pro meu quarto tentar pensar em alguma coisa. Acabei desistindo de escrever. Idéias deixadas pra lá, fui pensar em mim mesmo, no que tem acontecido comigo e ao meu redor. Apaguei a luz, liguei o rádio e…
Leitmotiv (Em alemão: “motivo principal”), recorrente tema musical que aparecem geralmente nas óperas, mas também em poemas sinfônicos .Ele é usado para reforçar a ação dramática, para fornecer insight psicológico dos personagens, e para recordar ou sugerir ao ouvinte idéias extramusicais relevantes para o evento dramático. Em um sentido puramente musical, a repetição ou a transformação do tema também dá coesão às obras de grande escala. Por: Encyclopædia Britannica
Leitmotiv (do alemão, motivo condutor), em música, é uma técnica de composição introduzida por Richard Wagner em suas óperas, que consiste no uso de um ou mais temas que se repetem sempre que se encena uma passagem da ópera relacionada a uma personagem ou a um assunto.Atualmente, o uso do leitmotiv não se restringe à ópera. Também é utilizado largamente no cinema e em telenovelas. Por: Wikipédia
Caramba, é incrível como a música tem o poder de marcar nossas vidas. Aquela viagem, aquele tarde, aquele romance… Pra quem ama a música é difícil não associar alguém ou algum momento significativo àquela canção que tanto gosta ou que quer esquecer. E conforme o tempo vai passando, a vida de cada um vai formando seu leitmotiv. A primeira vez que ouvi esse termo foi num concerto da Neojibá no TCA, a partir de então comecei a listar as músicas que compõem minha leitmotiv. E enquanto eu pensava no escuro do meu quarto sobre determinada passagem da minha vida, seu motivo condutor começou a tocar na rádio. É engraçado como uma música de 1983 a qual eu já ouvi incansavelmente inúmeras vezes consegue me perseguir, parece que ela tem que tocar todas as vezes que eu ligo o rádio. E, por consequência, me fazer lembrar muitas coisas. Continuo achando que hoje não tive nada de interessante pra escrever, mas quero dizer que percebi que nós amantes da música não somos tão diferentes assim desses desafinados, nós também temos a música compondo nossa própria história.
Os poetas compõem as músicas e a música nos compõe.
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Ps. Já passou da meia-noite!
Jehiel Casaes
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